As medidas, aprovadas no passado sábado em Conselho de Ministros, visam apoiar a reposição da atividade turística e os empresários afetados de modo a contribuir para um rápido restabelecimento da atividade na região afetada pela vaga de incêndios que a semana passada deflagrou na região Centro. 

Neste sentido, o Governo deliberou duplicar o orçamento do Programa Valorizar para a Dinamização Turística do Interior, que passa de 30 para 60 milhões de euros; ativar a Linha de Apoio à Tesouraria, “para fazer face a situações de quebras de reservas e de necessidade de fundo de maneio e que é atribuída diretamente pelo Turismo de Portugal, sem necessidade de recorrer à banca”, bem como criar uma linha de apoio específica para equipamentos danificados. 

Está ainda previsto o “desenvolvimento de ações especiais de promoção dos territórios afetados” e a isenção, durante seis meses, do pagamento das contribuições para a Segurança Social para as empresas e trabalhadores independentes cuja atividade tenha sido diretamente afetada pelos incêndios. No caso do Turismo, também as empresas indiretamente afetadas beneficiam desta medida. 

Foi também decidida a criação de uma “equipa especializada para operacionalizar o desenvolvimento e a promoção turística dos territórios de baixa densidade e para acelerar a implementação dos vários projetos em curso”. 

Para a secretária de Estado do Turismo “é fundamental repor rapidamente as condições para que a atividade turística se possa desenvolver”. Ana Mendes Godinho sublinha ainda ser “essencial apoiar a reconstrução das infraestruturas afetadas, mas também fazer ações específicas de promoção para dar a conhecer os produtos turísticos que podem neste momento continuar a ser usufruídos”. 

A nota da Secretaria de Estado adianta ainda que vão ser realizadas reuniões no terreno para esclarecimentos.

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