Após alguns meses de necessário confinamento obrigatório, de severas restrições tanto a nível pessoal como profissional, entramos agora numa nova etapa: o desconfinamento progressivo.
É extremamente importante para a saúde e a segurança das pessoas que as empresas tomem todas as precauções adequadas e necessárias quando decidirem a sua reabertura.
Todos estávamos cientes que, quando o País retomasse a atividade profissional teria que o fazer com outras rotinas e outras práticas no nosso dia a dia até que se possa ter um controlo sustentado da atual pandemia COVID-19.
A responsabilidade de inclusão e adoção de novas medidas deve ser repartida entre – as empresas – que devem reforçar a limpeza e a desinfeção dos espaços e promover o distanciamento físico entre os trabalhadores, fornecedores e clientes – e os trabalhadores – que devem reforçar a etiqueta respiratória e a higiene, sobretudo das mãos.
As empresas devem adaptar-se a esta nova normalidade, sendo que esta flexibilidade e capacidade de adaptação das empresas será posta à prova com a necessidade de respeitar novas regras e buscar novas formas de organização, adaptando metodologias e afetando recursos a novas exigências, sendo exemplo dessas medidas:
- O retorno faseado e progressivo dos colaboradores,
- A medição da temperatura
- A
preparação dos escritórios com incidência no reforço em termos de segurança,
saúde e higiene, com a implementação de regras específicas para assegurar:
- Distanciamento físico, seja no posto de trabalho, seja na utilização de espaços e equipamentos comuns,
- Higienização frequente tanto do posto de trabalho, como dos equipamentos comuns,
- Disponibilização de equipamentos de proteção individual,
- Fixação de capacidade máxima de indivíduos por local (ex: sala de reuniões e outras áreas comuns)
Cada empresa deve definir um plano de contingência, reforçar a informação aos trabalhadores, clientes e fornecedores de modo a divulgar como trabalhar em segurança daqui para a frente, tendo sempre em mente que as recomendações das diferentes entidades públicas de Saúde e do Trabalho vão no sentido de repensar a circulação em escadas e corredores, necessidade de manter os espaços de trabalho arejados, de preferência de forma natural, manter trabalhadores distantes uns dos outros em locais como cantinas e refeitórios e fazer-se uma higienização constantes. Nas situações em que o distanciamento físico se revele mais complicado ou impossível, deve-se recorrer aos equipamentos de proteção individual, como máscaras e viseiras, sendo o fornecimento das mesmas, responsabilidade dos empregadores.
O regresso aos locais de trabalho será diferente em cada empresa de acordo com a especificidade de cada área de atividade, mas os princípios pelos quais todas as empresas se devem reger nesta altura devem e têm de ser aplicados de igual modo.
Sofia Semedo – Recursos Humanos